Cenário logístico brasileiro e seus desafios

A estrutura logística brasileira deu seu maior salto nos últimos anos com o programa de leilões, concessões e autorizações.

O Min. Infraestrutura transferiu para a iniciativa privada (2019 a 2021) 81 ativos logísticos e R$ 89,9 bilhões de novos investimentos em aeroportos, portos, cabotagem, ferrovias e rodovias, e destravando modais que estavam subestimados. Outra ponta que faz a logística brasileira crescer é o comércio eletrônico, que desde o início da pandemia passou a crescer em ritmo ainda mais forte (+26,9% em 2021, R$ 161 bilhões).

Para apoiar esse mercado, galpões logísticos de todos os portes foram – e continuam sendo – construídos. Em 2021 foram erguidos 3,6 milhões de metros quadrados de galpões de alto padrão. A diversificação de categorias de produtos (cadeia do frio, produtos perecíveis, medicamentos, eletrônicos); Crescimento da uberização na última milha: vans, veículos de passeio, motos, bicicletas normal/elétrica, testes com drones etc.; além da interiorização da cadeia de produção e consumo.

Exposição a perdas e roubo de cargas ampliam as necessidades de serviços de segurança; e exigem crescente atenção dos intervenientes para adequada cultura e gestão de risco na logística de carga.

O Brasil aparece como líder regional na reorganização de cadeias globais, e empresas precisarão apresentar uma política de gestão de riscos para estarem preparadas para aproveitar essas oportunidades.